fitofarmacovigilância


Uso seguro de Plantas Medicinais

11/12/2012 11:13

Nos últimos anos, temos observado um aumento significativo do consumo de fitoterápicos pela população brasileira. Isto pode ser explicado por vários fatores como, por exemplo, a (re) descoberta da nossa biodiversidade pela indústria farmacêutica e o consequente interesse por este mercado, uma maior receptividade da população pelo que é natural (com a ideia errônea de que “o que vem da terra não faz mal”), a implantação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos pelo governo federal entre outros. Se, por um lado, este quadro é favorável e permite um maior acesso da população a este tipo de medicamento, além de contribuir para o desenvolvimento da nossa indústria, por outro lado requer um novo olhar em relação a vários aspectos importantes: a necessidade de avanços da nossa legislação no que se refere à qualidade, segurança e eficácia destes produtos – e neste ponto temos evoluído bastante – o aprimoramento no processo de notificação das reações adversas provocadas por estes produtos e a necessidade de conscientização dos profissionais de saúde a respeito da importância deste registro, pois acreditamos que atualmente há uma subnotificação destes casos; e, finalmente, a divulgação de informações confiáveis para a população. Dentro deste contexto, detectamos alguns anos atrás a necessidade de se criar um sistema mais eficiente de farmacovigilância de plantas medicinais, inicialmente com o lançamento dos boletins PLANFAVI (atualmente no número 23) e, mais recentemente, com este site.  Com estas iniciativas, além de outras que virão em breve, esperamos contribuir para a discussão e aprimoramento do sistema de farmacovigilância de plantas medicinais em nosso país e, para que isto seja possível, contamos com a sua colaboração.

Ricardo Tabach

Coordenador do PLANFAVI

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Comentários

Data: 29/12/2012

De: Maria Thereza L.A.Camargo

Assunto: Fitoterapia

PllanFavi tem um papel importante na divulgação dos riscos quanto ao uso indevido de fitoterápicos, hoje, incluídos nas Políticas Públicas de Saúde
Gostaria de saber se os profissionais da saúde sabem de tais riscos e como contornam essa situação, sabendo do uso difundido pela medicina popular, de tradição secular,em todo o país.

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